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Sanidade

Avicultura da América Latina define estratégia contra Influenza Aviária

Lideranças dos países produtores avícolas estabeleceram estratégias para combater focos da doença.

Avicultura da América Latina define estratégia contra Influenza Aviária

Após uma série de reuniões realizadas em Guaiaquil (Equador) desde o início da semana, lideranças dos países produtores avícolas da América Latina estabeleceram estratégias e uma série de iniciativas para combater e evitar a ocorrência de focos de Influenza Aviária no continente.  A iniciativa, que contou com propostas da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), foi coordenada no âmbito da Associação Latinoamericana de Avicultura (ALA).

A iniciativa contempla diversas ações como a criação de fundos e de planos de contingência em todos os países do bloco, e o estabelecimento de uma série de medidas de biosseguridade.  Um grupo de trabalho foi criado com o objetivo de propor ações preventivas específicas para cada polo produtivo.
“Na América Latina estão alguns dos maiores produtores, exportadores e consumidores mundiais de produtos avícolas, que geram não apenas riquezas, mas segurança alimentar para a população latinoamericana.  Neste contexto, há grande preocupação quanto à ocorrência de focos de Influenza Aviária, o que motivou o estabelecimento desta ação coordenada em âmbito continental”, destaca Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA e vice-presidente da ALA.
O fornecimento de material genético avícola também esteve na pauta do encontro.   Durante a reunião, produtores destacaram a necessidade de estabelecerem fornecedores em polos alternativos, que não tenham sido atingidos por Influenza. 
“O Brasil basicamente abastece a América do Sul com material genético avícola.  Estamos buscando consolidar acordos sanitários também com os países da América Central para que nosso setor seja um fornecedor alternativo a todo o continente, especialmente em tempos de crise sanitária”, destaca Ariel Mendes, diretor de produção da ABPA.
A ação envolverá, ainda, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e o Comitê Veterinário Permanente (CVP), para a realização de análises de risco e simulados.