A comercialização de aves vivas no leste da China foi proibida em razão do aumento do número de casos de contaminação pelo vírus da gripe aviária. O objetivo é evitar que mais pessoas sejam infectadas, principalmente neste período que precede as festividades de Ano Novo chinês, quando mais pessoas viajam pelo país. Só em janeiro, foram 20 mortes e 96 contaminações pelo H7N9, de acordo com a agência oficial de notícias, a Xinhua. As vítimas eram de Xangai e das províncias de Zhejiang e Guangdong.
O governo chinês prevê que o total de viagens chegue a 3,6 bilhões neste mês. As festividades começam, oficialmente, na sexta-feira (31/1).
De acordo com o jornal Zhejiang Daily, a venda de aves vivas também será proibida em algumas cidades da costa de Zhejiang a partir do dia 15 de fevereiro. Por lá foram registradas 49 infecções e 12 mortes. Em julho, os mercados de aves serão fechados.
Xangai também adotará medidas para conter o avanço da doença. Na sexta-feira, interromperá a comercialização de aves vivas por três meses. Oito pessoas foram infectadas e quatro morreram na região.
Nesta segunda-feira (27/1), Hong Kong já havia suspenso a importação de aves vivas da China por um período de três semanas. Além disso, informou que daria início ao abate de 20 mil frangos para conter a disseminação da gripe aviária.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda não há evidências de que o vírus seja transmitido entre humanos. Mas a entidade recomendou que os casos na China sejam monitorados de perto neste período que antecede o Ano Novo.