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Brasileiro é eleito vice-presidente do Codex Alimentarius

Guilherme da Costa estará à frente das questões e discussões relacionadas à segurança alimentar de interesse mundial

Brasileiro é eleito vice-presidente do Codex Alimentarius

Durante a 37ª Reunião da Comissão do Codex Alimentarius (CAC), realizada em Genebra, entre os dias 14 e 18 de julho, o candidato brasileiro, Guilherme Antonio da Costa Júnior, foi eleito vice-presidente da Comissão. No total, ele recebeu 134 votos dentre os 169 países presentes. Também concorreram ao cargo candidatos do Japão, Egito e Mali.

Guilherme da Costa é fiscal federal agropecuário e médico veterinário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) desde 1981. Ele já foi coordenador-geral de Assuntos da Organização Mundial do Comércio na Secretaria de Relações Internacionais (SRI) do Mapa e adido agrícola, por quatro anos, da Delegação Permanente do Brasil, junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) e demais organizações internacionais sediadas em Genebra. Agora, na vice-presidência da Comissão do Codex Alimentarius, Guilherme assumirá papel de protagonista frente às principais questões e discussões relacionadas à inocuidade e segurança alimentar de interesse mundial.

Os esforços e a liderança empreendidos pela SRI do Mapa, juntamente com as ações do Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmetro) e a Agência Nacional de Vigilância sanitária (Anvisa) foram fundamentais para a candidatura do brasileiro.

O Codex

A Comissão do Codex Alimentarius foi estabelecida em 1963 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele é reconhecido pela OMC como referência internacional para a solução de disputas sobre inocuidade alimentar e proteção da saúde do consumidor, sendo o órgão de maior relevância no mundo sobre o assunto. Além disso, ele também trabalha com temas relacionados à rotulagem de alimentos, higiene alimentar, aditivos alimentares, resíduos de pesticidas e procedimentos de avaliação da inocuidade de alimentos derivados da biotecnologia moderna, dentre outros. Também contém orientações para o tratamento de sistemas de inspeção e certificação oficiais na importação e exportação de alimentos.