Mercado com força esta manhã com base principalmente em gráficos e clima. Os gráficos indicam possíveis movimentos de altas, mas os mercados físicos não seguem o movimento técnico, indicando uma divergência cada vez mais forte entre preços na tela e preços no mercado físico.
Prêmios nos portos continuam caindo nos EUA com o início da redução sazonal de demanda para soja Americana. É provável que a China ainda obtenha alguns navios de soja para carregamento em Fevereiro dos EUA, mas com suas compras para Janeiro e Fevereiro já bem adiantadas, o foco para originação de exportação de soja agora volta-se para a América do Sul, para carregamentos à partir de Março.
O forte fechamento nas cotações na sexta-feira ocorreu por demanda especulativa concentrada em um dia de volume bem abaixo do normal. Enchentes na Malásia empurraram o contrato de óleo de palma para altas no dia, o que atraiu especuladores para o mercado de óleo de soja, que por sua vez puxou o resto do mercado.
Nos últimos meses, especuladores têm comprado contratos de soja em Chicago antes do anúncio de dados de exportações semanais. Isto não foi diferente na sexta e deu sustento ao mercado noturno nesta madrugada. Os dados de exportação anunciados esta manhã vieram dentro do esperado para soja e acima para milho e farelo de soja.
Fundamentos apontam para baixo, mas a força técnica em um mercado de leve volume facilita o trabalho de especuladores que seguem tendências grafistas. A tendência de curto prazo é de alta até que as cotações de soja se aproximem de importantes pontos técnicos como as médias móveis de 50 e 100 dias, entre $10,10 e $10,30 para Março.