Uma granja independente, uma das maiores do norte do estado, foi prejudicada em 2012. Um dos principais motivos foi o alto custo com alimentação para os 10 mil animais.
“Aqui no Rio Grande do Sul a gente não tem grão suficiente para o volume de suíno produzido, a gente depende muito do grão que vem do Centro-Oeste, mas o custo do frete é caro e o produto chega fora da realidade”, explica o criador Roberto Fontana.
Hoje a situação está melhor, o preço do porco reagiu e ajudou o setor. Neste mesmo período em 2012, o valor pago pelo quilo da carne era de R$ 1,80, hoje chega a R$ 2,80, crescimento superior a 50%.
O momento também é favorável para a indústria de beneficiamento da carne. Uma cooperativa de estação, que fica em Getúlio Vargas, também no norte do estado, abate 800 suínos por dia.
A matéria-prima vira embutidos que são revendidos em todo o país por um frigorífico catarinense. Com 450 funcionários, outras 30 vagas de emprego estão abertas desde o início do ano.