A auditoria realizada por técnicos norte-americanos no sistema de inspeção brasileiro que envolveu a Administração Central em Brasília, a Sede do Serviço de Inspeção em Santa Catarina e cinco estabelecimentos brasileiros para verificação de equivalência dos sistemas de inspeção em produtos de origem bovina e suína foi concluída nesta quinta-feira, 14 de março. A perspectiva de autoridades do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é pela manutenção desse reconhecimento, o que garante ao Brasil autonomia para indicar novos estabelecimentos para exportar esse tipo de produção para os Estados Unidos. O Governo brasileiro aguarda agora o recebimento do relatório final, o que pode ocorrer em 60 dias.
As inspeções no Brasil começaram no dia 18 de fevereiro. Foram analisados aspectos como a supervisão governamental nos estabelecimentos, regulamentos legais vigentes no país, sistemas de análise e pontos críticos (auto controle realizado pelas empresas), resíduos químicos e programas de testes microbiológicos.
A perspectiva é que sejam mantidas as equivalências dos sistemas de inspeção dos dois países, de acordo com a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Judi Nóbrega. Com isso, o Brasil poderá indicar novos estabelecimentos para exportação. “Isso representa a manutenção da confiança das autoridades sanitárias americanas no sistema de inspeção brasileiro, reconhecido como um dos mais robustos do mundo”, ressaltou.
Os Estados Unidos estão entre os principais destinos dos produtos de carne bovina brasileira. Em 2012, foram exportados para aquele país 16,6 mil toneladas, equivalentes a US$ 189,6 milhões.