A lagarta helicoverpa armígera foi identificada pela primeira vez no país no final do ano passado e já causou um grande estrago nas lavouras.
Como o inseto está se espalhando rapidamente os pesquisadores da Embrapa estão em alerta e agora, começaram a percorrer o país para apresentar formas de controle do inseto.
O alvo do projeto são os técnicos de cooperativas, sindicatos e associações. A proposta dos pesquisadores é usar um método conhecido, mas de acordo com eles, pouco utilizado atualmente, que é o manejo integrado. A intenção é que os agricultores não façam apenas o controle químico com inseticidas, mas que apliquem também outras técnicas, como os controles cultural e biológico.
O controle cultural inclui a rotação de culturas e a limpeza das áreas cultivadas após a colheita. Dessa maneira, fica mais difícil a praga se multiplicar.
O controle biológico, apresentado pelos agrônomos é o uso da vespa tricograma, que se alimenta dos ovos da lagarta.
“Só o controle químico não é viável economicamente e ambientalmente, ele não está mais controlando as pragas”, explica o pesquisador Paulo Roberto Galerani.
Os técnicos da Embrapa já passaram pelo Rio Grande do Sul. Em janeiro, os pesquisadores percorrem lavouras de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul.