A safra deverá ficar em 159, 204 milhões de toneladas, 2,2% menor que o obtido em 2011. Mesmo assim, é quase 1,4 milhão a mais do que a estimativa de março.
A soja continua sendo o produto com maior redução. A produção é de 65,603 milhões de toneladas, menos 3 milhões em relação à produção anterior.
Já outros produtos que estavam em queda forte, tiveram a previsão revisada positivamente. O arroz aumentou 400 mil toneladas na comparação com a estimativa inicial, o sorgo cresceu quase 600 mil toneladas e o milho teve acréscimo de 3,145 milhões de toneladas sobre o previsto no mês passado.
De acordo com a Conab, o bom desempenho do milho deve-se à segunda safra que está sendo plantada. Ela será ainda melhor do que o estimado inicialmente e deverá chegar a 29 milhões de toneladas. Com isso, a safra total de milho deve chegar a 65,147 milhões de toneladas superando em 13,5% a safra obtida no ano passado.
Além da safra de milho maior, os preços dos produtos também estão mais altos do que os do ano passado. O diretor de política agrícola da CONAB, Silvio Porto, falou sobre o impacto desses preços para os criadores que dependem do grão para ração animal e a possibilidade de ofertar milho por meio dos leilões da Conab.
Além da safra de grãos, a Conab também divulgou dados sobre a produção de cana de açúcar. O país deve processar 602 milhões de toneladas, crescimento de 5,4% em relação ao ano passado.
O IBGE também divulgou uma nova estimativa para a safra brasileira de grãos. De acordo com o instituto, que utiliza o calendário de janeiro à dezembro, a produção deve chegar a 158,600 milhões de toneladas, alta de 0,7% em relação à previsão de março.
Em relação à colheita de 2011, há uma queda de 0,9%.