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Na China, indústrias de soja ampliam compras em leilões

As compras dos leilões promovidos pelo governo chinês são as maiores desde o final de 2010, após os preços atingirem recordes na Bolsa de Chicago.

Na China, indústrias de soja ampliam compras em leilões

Esmagadoras de soja na China aumentaram suas compras nos leilões semanais do governo para os maiores níveis vistos desde o final de 2010, após os preços em Chicago atingirem recordes recentemente.

O maior interesse nas reservas de soja do Estado acontece com esmagadoras tentando evitar uma possível escassez doméstica do grão nos próximos meses, após o clima ter reduzido a oferta da América do Sul.

Uma queda na produção do Brasil e da Argentina, segundo e terceiro maiores exportadores mundiais, quer dizer que as esmagadoras serão capazes de obter somente cerca de 6 milhões de toneladas de soja para setembro e outubro.

Esmagadoras precisam de pelo menos 10 milhões de toneladas durante a temporada pico de consumo. Segundo analistas, o governo planejou vender entre 2 e 3 milhões de toneladas de estoques de soja, uma parte de colheitas antigas.

Esmagadoras das províncias de Hebei e Shandong compraram 382.975 toneladas de soja ao preço médio de 4.005 iuan (630 dólares) por tonelada. O preço médio ficou 11 por cento mais baixo em comparação ao valor da soja importada oferecida nos portos, e 20 por cento mais baixo que os preços negociados na bolsa de Chicago, onde a cotação atingiu um recorde recentemente, com temores sobre o impacto de uma seca para a safra dos EUA.

As vendas desde dezembro de 2010 não haviam atraído quase nenhum comprador até maio deste ano, quando os preços dos produtos importados aumentaram em decorrência da seca na América do Sul.

As vendas desta quinta-feira levaram o total de vendas do governo desde 2010 para 1,16 milhão de toneladas.