Os futuros do milho e da soja registraram perdas expressivas nesta segunda-feira na bolsa de Chicago (CBOT), com a pressão da colheita nos Estados Unidos e liquidação de comprados, disseram operadores.
Previsões de chuva neste mês em áreas de soja no Brasil e de trigo na Austrália também colaboraram para as quedas, disseram traders.
A soja terminou as negociações registrando sua maior queda percentual em um ano e meio, pressionada pela colheita nos EUA, por rumores de uma produtividade inicial melhor que a esperada, além de vendas técnicas e de fundos comprados, afirmaram traders.
O contrato referência da oleaginosa terminou o dia próximo de sua mínima de um mês, registrando queda de 4 por cento, cotado a 16,69 dólares por bushel.
Os produtores de Mato Grosso, principal Estado de soja do Brasil, ainda não iniciaram os trabalhos, mas chuvas volumosas devem ocorrer na região a partir da próxima semana.
Os futuros caíram após registrarem um recorde de alta no início de setembro, por conta da quebra de safra nos EUA.
Os futuros do milho também caíram nesta segunda-feira em meio à temporada de colheitas dos EUA.
O contrato dezembro da commodity encerrou com queda de 33,75 centavos, cotado a 7,4825 dólares por bushel.
O trigo também caiu, interrompendo uma sequência de três dias seguidos de ganhos, acompanhando a queda do milho, e por chuva na América do Sul e Austrália, afirmaram operadores.
O dezembro do milho caiu para abaixo da média móvel de 50 dias de 8,93 dólares por bushel, que é agora um nível referência de resistência. O contrato perdeu 44,25 centavos e terminou a sessão cotado a 8,7975 dólares por bushel.