Na propriedade de Jadir Tafarel, que fica em Sinop, norte de Mato Grosso, ainda faltam dois meses para a colheita da soja, mas o agricultor já está pensando no milho safrinha que vem depois. Quase todos os insumos necessários para o plantio já estão comprados.
Nas revendas, os produtos já começaram a ser entregues e os negócios estão tão adiantados, que em uma loja, as sementes chegaram 40 dias mais cedo que no ano passado.
“Cerca de 90% do que a gente está recebendo da indústria já está comercializado. Em junho, a gente já comercializava a safrinha 2013”, explica Edson Indefolso, gerente comercial.
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O que preocupa o agricultor é que a safrinha 2013 vai sair mais cara do que a passada, por isso, muitos produtores devem recorrer aos financiamentos para cobrir os custos.
É o caso de Jadir. Ele contratou crédito para custeio em uma cooperativa e vai pagar juros de 5% ao ano.
Com o financiamento feito pela cooperativa, Jadir vai pagar uma taxa de juros mais em conta do que as praticadas pelo mercado. Os bancos têm oferecido crédito com juros entre 9 e 15% ao ano.
