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Média de preço do milho em MT atinge o melhor resultado das últimas 10 safras em novembro

O grão atingiu R$ 19,17, valorização de 10% em relação a 2011.

Média de preço do milho em MT atinge o melhor resultado das últimas 10 safras em novembro

A média de preço do milho em Mato Grosso alcançou R$ 19,17, atingindo o melhor resultado dos meses de novembro nas últimas dez safras. É o que indica o levantamento realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado na segunda-feira (10). O total representa, ainda, uma valorização de 10% ante o mesmo período do ano anterior.

Mesmo com este cenário o valor do milho tem aumentado, seguindo o ritmo da leve recuperação da cotação de Chicago, que subiu 1% em relação à anterior com média de R$ 19,81/saca. O município que apresentou o maior acréscimo foi Rondonópolis, valorização de 3% com a saca cotada em R$ 23. Em seguida aparece Sorriso, cuja alta chegou a 5% durante a semana, atingindo o valor máximo de R$ 18,65/saca.

Já em Canarana houve queda no preço de R$ 0,70, tendo o menor valor reportado foi R$ 20,00/sc na sexta-feira.

“Tirando Canarana, todos os outros municipios estão apresentando uma valorização. O mercado tem se movimentado lentamente, mesmo com a demanda aquecida, pois os vendedores não estão completamente satisfeitos com os preços praticados”, destaca o analista de mercado do Imea, Cleber Noronha.

A comercialização futura do milho também avançou, porém, com preço até R$ 2,00 abaixo do disponível. “O preço no mercado futuro não está no mesmo patamar. E tem apresentado oscilação de R$ 1 em relação ao disponível”, observou Cleber Noronha.

Exportações – De acordo com a Secretaria de Comérco Exterior, o porto de Santos é a principal rota de escoamento do grão mato-grossense. E nos últimos anos torna-se cada vez mais participativa, sendo responsável por três quartos do volume embarcado em 2012.

“O estado tem sido referência tanto em produção quanto em vendas externas do cereal, no entanto o fluxo intenso de exportação expõe também o déficit em infraestrutura de transporte no Brasil, que acarreta aumento do custo do frete, além de sobrecarga dos portos do Sul e Sudeste do país”, consta no boletim.