A integração de aves da Coasul Cooperativa Agroindustrial com sede em São João (PR) desenvolveu um projeto arrojado e em conformidade com todas as exigências ambientais e sanitárias do Brasil e também do exterior. Não só o abatedouro de aves, mas desde o plantio dos grãos dos cooperados é monitorado e garante a qualidade dos produtos da cooperativa. É o caso da regulamentação dos aviários, onde 95% deles já possuem licenciamento ambiental de acordo com o porte, cumprindo com que se exige a resolução SEMA (Secretaria do Meio Ambiente do Estado e Recursos Hídricos) nº 024 de 14 de julho de 2008. O licenciamento ambiental é também uma das principais exigências para liberação de financiamentos junto a instituições financeiras.
Vista do abatedouro da Coasul, inaugurado em dezembro de 2010
O Encarregado da Qualidade total da Propriedade Rural, Marcos Bertoncello, explica que para conseguir essa certificação é preciso fazer dentre outras ações, a averbação da reserva legal (Sisleg), o cadastro da propriedade, e como ponto principal um plano de controle ambiental para correta destinação final dos resíduos sólidos gerados pela atividade. Além de retirar do meio ambiente os dejetos, pode – se ainda ser reaproveitado. “A cama do aviário e as aves mortas passam por um processo de compostagem por um período, e então seguem para uso na agricultura como fertilizantes. A quantidade e dosagem devem obedecer à análise química do solo, bem como, as recomendações técnicas de um Engenheiro Agrônomo”, lembra.
Normas sanitárias
Notícias Relacionadas
Para amenizar os riscos sanitários, os aviários são isolados com tela, portaria com arco de desinfecção e uma sala de entrada para banhos e troca de roupas. São tecnologias que refletem no aumento da produtividade, melhoria na conversão alimentar, qualidade na carcaça, maior quantidade de quilos por metro quadrado, melhor ganho de peso diário e, consequentemente, maior renda financeira, melhor viabilidade econômica.
