Em todo o país existem 17 mil unidades de armazenamento, muitas foram construídas há décadas e serão as mais atingidas pelas novas regras.
As mudanças também são uma forma de garantir presença no mercado internacional, até porque, grande parte da produção brasileira é exportada e os compradores estão cada vez mais exigentes.
A China, por exemplo, já recusou carregamentos brasileiros que estavam mal conservados.
De olho nas novas regras, 150 representantes de todo o país reuniram-se na Embrapa para discutir as medidas do Ministério da Agricultura.
O prazo para adequações é de cinco anos, mas a intenção é que os ajustes comecem imediatamente. Futuras unidades serão construídas e segundo a Associação Brasileira de Pós-Colheita, 20% dos armazéns não têm como se adequar e serão demolidos.