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Pressão nas cotações

Estoques globais de soja serão suficientes para ampliar o fornecimento da oleaginosa. Alemã "Oil World" alerta que as cotações da soja deverão recuar no mercado internacional no curto prazo.

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O aumento dos estoques globais de soja será suficiente para ampliar o fornecimento da oleaginosa apesar da ameaça de redução das colheitas em importantes países produtores como os Estados Unidos, informou ontem a publicação especializada alemã “Oil World”. “O fornecimento mundial de soja seguirá subindo na primeira metade desta temporada, já que o eventual declínio da produção no Hemisfério Norte será mais do que compensado pelos amplos estoques globais, que cresceram 10,1 milhões de toneladas desde o ano passado até 1º de setembro de 2011”, analisou a “Oil World”.

Segundo projeção da publicação, uma das mais respeitadas do mundo sobre o segmento, a produção mundial de soja totalizará 260,93 milhões de toneladas nesta safra 2011/12, que está começando a ser cultivada no Hemisfério Sul. O consumo global, por sua vez, deverá alcançar 265,91 milhões de toneladas.

A previsão para a colheita dos EUA, maior produtor e exportador do mundo, é de queda para 83,97 milhões de toneladas em 2011/12, ante 90,61 milhões em 2010/11. Na China, que lidera as importações do grão, a safra deverá render 13,7 milhões de toneladas, contra as 14,6 milhões do ciclo passado. A “Oil World” calcula os estoques globais em 1º de setembro em 75,9 milhões de toneladas, 10,1 milhões a mais que na mesma época de 2010. Esse volume, afirma, está mais concentrado na América do Sul e inclui 26,04 milhões de toneladas no Brasil e 25,75 milhões na Argentina. Somados, esses estoques estão 8,1 milhões de toneladas superiores aos de 2011, de acordo com a revista.

Nesse contexto, a alemã “Oil World” alerta que as cotações da soja deverão recuar no mercado internacional no curto prazo.