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Clima

La Niña do bem

Ao contrário do ano passado, doses ideais de umidade e boas temperaturas têm contribuído para o desenvolvimento das lavouras.

Ao contrário do ano passado – quando os efeitos do fenômeno La Niña prejudicaram significativamente os resultados da safra sul-matogrossense -, em 2011 as doses ideais de umidade e boas temperaturas têm contribuído para o desenvolvimento das lavouras. As chuvas que caíram na última terça-feira em grande parte do Mato Grosso do Sul foram suficientes para matar a sede das plantações de soja. A caminho de Campo Grande, a Expedição Safra Gazeta do Povo encontrou fazendas com plantas nascidas há dez dias esbanjando vitalidade.

Expectativa acima de 3 mil quilos/ha – O cenário atual indica que a produtividade vai superar os 3 mil quilos por hectare (equivalente a 50 sacas de 60 quilos por hectare), disse Lucas Galvan, assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do estado (Famasul). Em 2010/11, o rendimento médio da soja calculado por órgãos oficiais ficou em 2,9 mil quilos por hectare (igual a 48 sacas). Um número acima das previsões pessimistas, mas aquém do potencial do estado.

Plantio está 30 pontos adiantado – Apesar de a região de Naviraí (Sul) ter enfrentado falta de chuvas nas últimas semanas, o plantio em Mato Grosso do Sul segue acelerado. Os técnicos entrevistados pela Expedição acreditam que 40% das lavouras já foram semeadas. Nesta mesma época do ano passado, o índice seria de 10%.