Oferecendo preço competitivo, a Argentina pode exportar carnes e ovos. O país vizinho tem grandes chances de se tornar um fornecedor mundial de carne suína, de frango e ovos. No entanto, especialistas holandeses afirmam que os argentinos têm de investir fortemente no bem-estar animal. Especialmente nas condições de aviários e baías suínas, que estão bem abaixo do que é convencional na União Europeia.
A análises destes setores podem ser lidas no último relatório do Instituto de Economia Agrícola holandês (LEI, na sigla em inglês), parte da Wageningen University and Research Centre. Este estudo, em inglês, é chamado “O setor de aves e suínos, na Argentina. Práticas de manejo e bem-estar animal”.
Análise- Ao contrário da Europa, não há uma legislação na Argentina que beneficie o bem-estar animal. As leis são específicas apenas para a segurança alimentar e a qualidade dos produtos. Isto não significa que os animais sofram em seu ambiente de criação – aves e suínos possuem espaços suficientes e o custo das granjas são baixos. A temperatura nos locais também é adequada. Porém, as condições disponíveis para alguns animais são piores do que as oferecidas no noroeste europeu – ou seja, longe das requerimentos mínimos que entrarão em vigor em 2012 no bloco europeu.
A Argentina precisa investir em bem-estar animal para abraçar novas oportunidades. Novos sistemas de gaiolas ou a criação ao ar livre de matrizes suínas são uma opção de investimentos. Segundo o LEI, A economia instável da Argentina é um risco neste ponto, o que pode gerar falta de crédito ao investidor, altas taxas de juros e a incerteza de recuperar os investimentos realizados. Com informações do site internacional World Poultry.