Uma equipe de cientistas de alimentos do curso de ciências agrícolas da universidade de Penn State apresentou um tipo de filme comestível que podem ser utilizados para o acondicionamento de produtos “prontos para comer” feitos a base de carnes. O filme faz a liberação lenta de um agente antimicrobiano natural, capaz de matar um patógeno de origem alimentar, evitando intoxicações.
Neste estudo, os pesquisadores demonstraram a eficiência do filme polissacarídeo pullulan, contendo o antimicrobiano sakacin A para controlar o crescimento da listeria monocytogenes. Eles também confirmaram a viabilidade da utilização de filmes pullulan ativos, que emitem uma bacteriocina diretamente na superfície do alimento cárneo. O Sakacin A é uma bacteriocina produzida por uma cepa do Lactobacillus. “Ele torna-se um antimicrobiano natural, quando associado com carnes frescas”, afirmou um dos pesquisadores.
Os compostos são criados durante os processos de fermentação que, quando aplicados à carne, limitam o crescimento da Listeria monocytogenes. “A liberação controlada de agentes presentes nos filmes para embalagens poderiam inibir o crescimento de microorganismos por muito mais tempo. Pensamos em filmes comestíveis reforçados com estas bacteriocinas, que, se usados nas embalagens de carnes, podem proteger e prolongar a vida útil do produto nas prateleiras”. Estas informações são do site internacional World Poultry.
No Brasil, a Embrapa Instrumentação Agropecuária utiliza a nanotecnologia como ferramenta para melhorar o desempenho de embalagens comestíveis, com propriedades semelhantes à apresentadas acima. Saiba mais aqui.