Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago iniciaram a segunda semana de abril embalados pelo alívio proporcionado pelo relatório de oferta e demanda mundial que o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou na sexta-feira (09). O esperado aumento na estimativa de estoques finais não veio, e o órgão ainda aumentou a previsão para as exportações norte-americanas da safra 2009/10.
Graças à elevação das vendas externas do grão e também ao incremento na estimativa para as importações chinesas, o contrato de primeira posição voltou a encontrar suporte na faixa de US$ 9,30 e, na madrugada desta quarta-feira, já testava mais uma vez uma resistência que fica na área de US$ 9,70 por bushel. Se passar por essa barreira, o próximo obstáculo do maio/10 fica lá em US$ 9,93, no início de um gap que vai até US$ 10,08.
A pergunta que não quer calar é: com a supersafra na América do Sul, a oleaginosa tem força para subir tanto?