Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Mercado Interno

Aposta no suíno

Granja de suínos traz bons resultados para produtores do Mato Grosso. Liberação de terra gera oportunidade para famílias.

Aposta no suíno

Em função da diversidade que Mato Grosso proporciona, várias atividades agrícolas podem ser exploradas proporcionando resultados positivos, até mesmo em um assentamento rural. O casal Sueli e Moacir José Bertussi, depois de serem beneficiados com a posse da terra em 2003 no assentamento Taperinha, no município de Campo Verde (131 Km ao Sul de Cuiabá), passou a se dedicar à criação de suínos e frangos semi-caipiras, atividade que hoje garante o o sustento da família. Na propriedade existem cerca de 200 suínos, sendo 18 fêmeas. O trabalho é feito apenas pelo casal, sem funcionários. As duas filhas que estudam na cidade.

A tradicional granja de suínos, também chamada de Sistema de Produção de Suínos (SPS), é composta por um conjunto de componentes como homem, edificações e equipamentos, animais, alimentação e água, contaminantes e manejo do rebanho, sendo que todos esses componentes visam o mesmo objetivo, produzir carne suína de qualidade.

Esse sistema exige bons reprodutores, ótimo ambiente e técnicas de manejo saudáveis. Quanto ao tamanho, um SPS pode ser considerado de pequeno porte se possuir menos de 40 matrizes, de médio porte se tiver de 40 a 100 matrizes e de grande porte no caso de mais de 100 matrizes.

Na propriedade de Moacir, o sistema é completo. Ele trabalha desde a reprodução dos animais até o abate, feito em dias alternados. Quanto a comercialização, vende em açougues de Campo Verde e também para clientes que o visitam em sua propriedade. Os preços variam, os leitões com menos de 15 quilos são vendidos a cerca de R$ 15,00 o quilo. Com mais de 15 kg o valor é de R$ 10,00 (quilo).

Na criação intensiva, os animais são criados confinados em baias ou gaiolas, num terreno relativamente pequeno – proporcional ao tamanho de sua granja. Apresentando preocupação com a produtividade e economicidade do sistema.

Existem três tipos de criação intensiva: ao ar livre, em que os animais ficam em piquetes, exceto nas fases de crescimento e terminação, nas quais ficam confinados; tradicional, em que se utiliza os piquetes apenas para os machos e para se fêmeas em cobertura ou gestação; confinado, em que os animais de todas as categorias permanecem sob piso e cobertura, podendo subdividi-los por fases em vários prédios, sistema utilizado por seu Moacir e sua esposa.

Os animais são abatidos, segundo ele, quando completam um ciclo de 90 dias. Contudo, há clientes que, às vezes, buscam animais ainda mais jovens.