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Agroindústrias

Brasil Foods é BB+

Agência Standard & Poors reafirmou o rating "BB+" atribuído à Brasil Foods, ou seja, manteve sua perspectiva estabilizada.

A Standard & Poors reafirmou o rating “BB+” atribuído à Brasil Foods. A perspectiva permanece estável já que, segundo a agência, embora haja expectativa de aumento nos custos da matéria-prima, pressionando as margens da BRF, “a empresa as manterá de certa forma estáveis em função da forte demanda e de sua capacidade para repassar aumentos de custos aos clientes finais”.
   
Segundo a agência, a companhia vem apresentando melhora gradativa em suas margens operacionais, o que tem contribuído para sua desalavancagem, mas a expectativa é que, após a aprovação das operações da BRF com as da Sadia, o grupo possa atingir economias de escalas e sinergias operacionais, comerciais e financeiras, que darão um incremento à rentabilidade. Quando isso ocorrer a Agência acredita que os ratings da companhia poderão evoluir.

   
“A reafirmação reflete nossa expectativa de que a BRF sustentará margens Ebitda na ordem de 10%, mesmo frente a condições de mercado mais desafiadoras, em particular, o aumento nos preços das matérias-primas. Acreditamos que o forte portfólio da empresa de produtos com marcas voltadas ao consumidor no mercado doméstico, a sua posição de liderança nos segmentos de produtos processados de maior valor agregado, e a recuperação nas exportações lhe ajudarão no repasse de custos aos clientes finais”, afirmou a Standard & Poors, em comunicado.
   
Ainda segundo o comunicado, as métricas de crédito da empresa são apertadas, de certa forma, para a categoria de rating, com o índice de dívida total ajustada sobre ebitda em 3,7x e o de geração interna de caixa (FFO, na sigla em inglês) sobre dívida total em 18,1% em setembro de 2010.
   
“No entanto, a empresa vem se desalavancando gradualmente, sobretudo com o fortalecimento de sua geração de fluxo de caixa interna, e também por alguns repagamentos gradativos de dívida. Esperamos que a empresa continue a se desalavancar progressivamente a fim de reduzir, de forma permanente, o índice de dívida total ajustada sobre Ebitda para um patamar abaixo de 3x e para apresentar níveis de endividamento líquido ainda mais fortes”, conclui a nota. Com informações da Agência Leia.