Duas empresas belgas de processamento de aves, cujo alimentos são reconhecidos pelos Sistemas de Gestão de Segurança da Bélgica (FSMS, na sigla em inglês) devem considerar medidas adicionais, tais como retirar a pele e congelar carcaças de frango para reduzir a atuação da bactéria Campylobacter spp. em produtos avícolas. O Journal of Food Production publicou um novo estudo sobre esta medida.
O estudo conclui tais medidas são eficazes, mas afirma que os gestores de risco devem estar cientes que a certificação FSMS é baseada no conceito APPCC [Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle], nas Boas Práticas de Fabricação, e nos pré-requisitos e exigências legais dentro da produção de carne de frango. Logo, não é uma garantia para a ausência total de patógenos e por bons resultados de segurança alimentar”.
Outras medidas de combate à Campylobacter sugeridas no estudo incluem a utilização de embalagens diferenciadas [que interagem com a atmosfera] e que utilizem o método a vácuo para aumentar a segurança do produto e o prazo de validade, garantido melhor qualidade sanitária na venda.
Entrave- A Campylobacter é a grande responsável pela maioria das intoxicações alimentares na Bélgica e em toda a Europa. Em julho, a European Food Safety Authority (EFSA) anunciou um plano de ação para melhorar processos de gestão de risco em toda a cadeia de alimentos. O governo da Dinamarca já está investindo 3,3 milhões de Euros por ano, até 2012, para investigar agentes patogênicos. As informações são do site World Poultry.