Os primeiros efeitos da liberação dos EUA devem ser concretizados em seis meses, segundo o secretário da Agricultura de SC, Enori Barbieri. O Ministério da Agricultura agendou para este mês uma missão ao Japão, com a presença de empresários.
“As negociações estão adiantadas e as empresas estão se preparando”, afirmou o secretário.
Ele citou a construção de um frigorífico de abate em Campos Novos, que deve começar a operar no início do próximo ano, para a BRF Foods. A estimativa é de uma capacidade de abate de até 10 mil suínos por dia.
O presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster, disse que a notícia de abertura do mercado norte-americano para a carne suína é um fator que estimula a retomada dos abates na planta de Joaçaba, que foi fechada em abril de 2009.
Lanznaster disse que a planta será reformada para a produção de cortes e também será dobrada a capacidade de abate, de mil para 2 mil suínos dia. No entanto, o presidente da Aurora acredita que os primeiros embarques devem ocorrer somente a partir de agosto ou setembro.
Ele afirmou que primeiro uma missão norte-americana deve visitar as plantas catarinenses.
“Não deve ter problema, pois já temos uma planta aprovada para os Estados Unidos”, avaliou Lanznaster.
O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Losivânio de Lorenzi, é mais otimista. Ele espera que os primeiros embarques sejam feitos no início de 2011.