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Sementes convencionais em foco

Novo programa da Abramge buscará mapear regiões agrícolas não transgênicas no Brasil.

Sementes convencionais em foco

A Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não-Geneticamente Modificados (Abramge) está lançando um sistema operacional desenvolvido em plataforma web que poderá facilitar a identificação das regiões agrícolas do País focadas na produção convencional, não transgênica.

Segundo Ricardo Tatesuzi de Sousa, diretor-executivo da entidade, o objetivo é atrair os diversos agentes das cadeias produtivas – inclusive indústrias compradoras e consumidores finais – para a rede, de modo que o intercâmbio de informações gerado a partir dessas participações ajude a mapear e a organizar a produção.

O foco inicial do programa está no milho, mas a ideia é ampliá-lo posteriormente para soja, algodão e outras culturas. Atualmente no País, apenas soja, milho e algodão transgênicos têm autorização da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para serem plantados comercialmente.

“É uma ferramenta que não substituirá a certificação, mas que será muito importante para ajudar a rastrear a produção”, diz Sousa. Atualmente, lembra, o rastreamento de produtos agrícolas das lavouras até o varejo é realizada basicamente pelas empresas envolvidas no processo. Agora, até os consumidores poderão participar. “Quem quer que esteja na cadeia produtiva poderá se beneficiar”, afirma Alex Eckschmidt, diretor comercial da Paripassu, empresa especializada no desenvolvimento de programas de rastreabilidade.

Para conferir mais segurança às informações colocadas no programa pelos agentes da cadeia produtiva, o acesso ao programa da Abramge será cobrado, mas de maneira “personalizada”.

A Abramge estima que 60% da produção brasileira de milho com uso de alta tecnologia já seja transgênica. Na produção com utilização de baixa e média tecnologia, o percentual é de cerca de 30%. A produção de alta tecnologia representa 40% do total.