A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) disse hoje (28/07) que os governos poderiam economizar bilhões de dólares se intensificassem a prevenção e o controle de doenças veterinárias de alto impacto.
Algumas delas representam, inclusive, uma ameaça direta à saúde humana. Os recentes surtos de influenza H5N1 e H1N1, de febre aftosa, febre do Rift Valley, e de raiva são citados pela FAO.
Segundo a entidade, o uso do solo; a dinâmica ecológica, incluindo as alterações climáticas; e a expansão do comércio e das rotas de mercado estão colocando novos desafios para a prevenção e o controle de doenças veterinárias.
A FAO elencou algumas ações “econômicas” que poderiam ajudar o mundo a evitar gastos com pandemias. O que inclui o alerta precoce e sistemas de detecção de doenças mais efizazes; o reforço das capacidades de vigilância e resposta; a identificação e avaliação dos “condutores” de doenças na produção de alimentos de origem animal ligadas ao manejo de recursos naturais; o fortalecimento da capacidade dos serviços veterinários públicos na preparação, prevenção e resposta à alguma ocorrência de doenças veterinárias; a avaliação do impacto social e econômico das doenças e a união de forças do setor público e privado para o controle da saúde animal em produções comerciais e em animais selvagens.
A FAO destaca que a comunicação de qualquer risco é essencial em todos os níveis de ação.
Para saber mais, clique aqui (em inglês). As informações são do site internacional World Poultry.