O milho foi a commodity que sofreu maior desvalorização nesta semana na Bolsa de Chicago. O contrato com vencimento em dezembro caiu 5,3%. Só na sexta-feira (25), quinto dia consecutivo de baixa, a retração foi de 1,10%, fechando a US$ 3,6050 por bushel.
As boas condições climáticas nos Estados Unidos impedem que os preços do cereal se recuperem. A previsão para a próxima semana é de que o tempo continue quente e seco no Meio-Oeste, principal região produtora de grãos do país, favorecendo o desenvolvimento das lavouras. Sem riscos climáticos, a expectativa é de ampla produção e, em consequência, de preços mais baixos.
Neste momento, o clima também é bom para soja, mas seu preço caiu menos. O contrato da oleaginosa para entrega em novembro acumulou retração de 2,0% na semana, embora tenha terminado o pregão de sexta-feira estável. A demanda segue firme e os estoques americanos são cada vez mais estreitos. Isso tem evitado desvalorizações muito grandes.
Na Bolsa de Nova York, onde são negociados açúcar, café, algodão, suco de laranja e cacau, os preços estão sustentados. O açúcar subiu 6,6% e o café, 4,2%, com demanda superior à oferta. Algodão, cacau e suco registraram ganhos na semana. De um modo geral, as commodities subiram: o índice CRB avançou 1%, refletindo produtos agrícolas, metais e de energia.