Redação (19/03/2009) – A retomada das vendas de carne suína para Rússia, que pode acontecer em breve, vai significar melhoria no preço pago ao produtor catarinense.
O vice-presidente da Federação da Agricultura de SC (Faesc), Enori Barbieri, explica que o volume exportado pelo Brasil não vai mudar com a inclusão de SC, que entrará na cota já estipulada pelos russos.
"Vamos dividir o bolo. Quem não vai gostar muito são os gaúchos, que aumentaram muito sua produção de carne suína desde que SC foi proibida de vender para a Rússia. Agora, talvez haja recuperação no preço pago ao produtor catarinense".
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O produtor está recebendo R$ 1,65 pelo quilo do animal vivo no Estado. Enquanto os produtores gaúchos recebem de R$ 1,80 a R$ 1,90, valor a ser pago também aos catarinenses com a retomada do mercado russo.
O vice-presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos, Losivanio De Lorenzi, disse que a notícia é muito boa, mas pediu cautela, pois não há informações concretas sobre o volume que os russos vão comprar. Outro fator para evitar empolgação é a instabilidade russa.
"Um dia a gente exporta um monte e no outro dia acorda com o mercado fechado", disse Lorenzi, lembrando das várias suspensões de compra que os russos já adotaram.
