Redação (19/03/2009) – A administração do Porto do Itaqui, no Maranhão, informou na última quarta-feira (18) que assinará um convênio de investimentos no valor de US$ 8 milhões com a Jica (Agência Internacional Japonesa de Cooperação), um braço do Banco Japonês que investe em projetos em países em desenvolvimento. O dinheiro será destinado para a concepção do estudo de viabilidade técnica para expansão do Porto.
"Com a conclusão dos estudos de viabilidade econômica e do projeto de engenharia, será dado início a captação de recursos para financiar as obras de ampliação", informou a Emap (Empresa Maranhense de Administração Portuária), que calcula que o projeto de expansão exigirá investimentos de cerca de R$ 1,6 bilhão.
Uma extensa gama de investimentos prevista para o Estado justifica a expansão do porto, conforme a Emap. O maior deles será a Refinaria Premium I da Petrobras no Estado. Há ainda projetos de duas termelétricas, uma em São Luís e outro em Miranda, no interior do Maranhão. A maior delas, do grupo MPX, irá gerar energia por meio da queima de carvão mineral, que será descarregado no porto do Itaqui em navios de 80 mil toneladas. No setor de celulose, será implantada uma fábrica da Suzano Papel e Celulose.
Segundo a Emap, os estudos técnicos e operacionais para a construção de novos berços de atracação já estão prontos. Os investimentos da Jica servirão para pôr em prática o projeto conceitual de criação de 18 novos berços de atracação. Segundo a administração do porto, apenas para a refinaria Premium I da Petrobras serão necessários mais sete berços exclusivos para a movimentação de carga e descarga.