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Produtores lamentam baixo preço pago pelo milho

os períodos de estiagem em novembro e dezembro comprometeram a produtividade, reduzindo de 6.400 quilos por hectare para 5.400.

Redação (26/03/2009) – A colheita do milho está em fase de intensificação em Guarapuava (PR). A Seab (Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná) estima que, nos 12 municípios que compõem o núcleo regional, 25% da área plantada já foi colhida. Com perspectiva de tempo seco para os próximos dias, a maior preocupação do produtor é o baixo preço pago pelo grão: sinal de prejuízo.

Em Guarapuava, a saca de 60 quilos vale R$ 17,50, ou seja, cerca de 12% a menos do que no mesmo período do ano passado. "O preço está baixo e o produtor tem de ter elevada produtividade para conseguir cobrir o custo de produção", observou o engenheiro agrônomo da Seab, Arthur Bittencourt. Ocorre que os períodos de estiagem em novembro e dezembro comprometeram a produtividade, reduzindo de 6.400 quilos por hectare, conforme estimativas iniciais, para 5.400 quilos, nos 127 mil hectares plantados na região.

Por outro lado, segundo o consultor de mercado da Beto Agro, Beto Xavier, cidades como Pato Branco, Guarapuava e Ponta Grossa estão demonstrando resultados melhores que o esperado em termos de produção. "Na nossa região, o milho ‘driblou’ o quadro de quebra previsto. Tem gente que esperava colher 8 mil quilos por hectare, mas está chegando a 9.500 quilos".