Redação (02/04/2009) – Apontado como uma das alternativas para safra e safrinha em Mato Grosso, o plantio do milho AL Bandeirantes tem ganhado espaço em meio às lavouras da região Norte. A escolha pela variedade estaria nos índices positivos de produtividade e resistência às doenças. No tocante ao primeiro aspecto, justifica o empresário e produtor sinopense Agenor Vicente Pelissa, até 100 sacas por hectare podem ser adquiridas.
A temática foi abordada no dia de campo promovido pela Embrapa em Sinop, na última quarta-feira (1°). Pelissa, durante exposição sobre o assunto, justificou que a variedade rústica assume características como a qualidade de grãos. “Tem bastante resistência na armazenagem e pós-colheita”, declarou, ao Só Notícias/Agronotícias.
Segundo Pelissa, Ipiranga do Norte, por exemplo, produtores que optaram pelo AL obtiveram até 97 sacas por hectares. Na região de Santa Carmem, outras 83. ”Por ser uma variedade apresenta baixo custo na implantação, além de ter vantagens em ternos de rusticidade porque não é uma planta cruzada”, ressalta. Para o produtor, o milho surge como uma alternativa.
“O produtor, geralmente muito tecnológico, planta alguns híbridos e não queremos tirar isto da cabeça dele mas sim diminuir os riscos. A partir do dia 10 de fevereiro plantar uma semente de mais baixo custo, onde o AL Bandeirante irá ocupar também com potencial produtivo muito bom”, descreve Agenor.
"Com híbrido você tem um custo com sementes de 10 a 17 sacas por hectare de milho comercial. Com o AL você investirá até 3 sacas para pagar a semente", pondera. Pelissa acrescenta também que o AL Bandeirante pode competir com os híbridos na primeira safra. Os cuidados durante o desenvolvimento da planta são mesmos e requerem diferentes controles sobre pragas.