Os contratos futuros de milho registraram ontem a maior queda em duas semanas em Chicago devido a especulações de que o clima mais quente e seco no Meio-Oeste dos EUA poderá acelerar o ritmo de plantio, o que deverá repercutir de forma positiva nesta safra. “Os produtores estão correndo contra o relógio para semear antes da chuva prevista para o final desta semana”, disse à Bloomberg o consultor de mercado Christian Mayer, da Northstar Commodity Investments, de Mineápolis. Com isso, os papéis com vencimento em julho recuaram 8,25 centavos de dólar (2%) na bolsa de Chicago, para US$ 4,055 por bushel. No mercado interno, a saca de 60 quilos do milho fechou a R$ 22,14, segundo o indicador Esalq /BM&FBovespa, com alta diária de 0,44%.
Soja- Os contratos futuros da soja mostraram comportamento díspare ontem na bolsa de Chicago. Contratos com vencimentos mais próximos subiram, enquanto papéis para entrega no fim do ano caíram. Maio fechou a US$ 11,1525 por bushel, alta de 13,25 centavos de dólar, e julho encerrou a sessão a US$ 11,0350, 12,50 centavos de dólar mais que na sexta-feira. Novembro, em contrapartida, recuou 0,50 centavo e fechou a US$ 9,7050. A quebra da safra argentina e o aquecimento da demanda chinesa atuaram como fatores “altistas”, mas as quedas de milho e trigo contiveram o otimismo. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos do grão negociado no Paraná registrou valorização de 3,58% sobre quinta-feira e atingiu R$ 50,57.
– Com informações do Valor Econômico