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H1N1

Kits dos EUA foram usados para confirmar gripe suína

Kits de diagnósticos vindos dos Estados Unidos foram usados para detectar casos no Brasil.

Para confirmar as infecções pelo vírus da gripe suína nos quatro casos brasileiros conhecidos foram usados kits de diagnóstico vindos dos Estados Unidos. Com eles, são feitos testes com uma técnica chamada PCR, sigla em inglês para Reação de Cadeia em Polimerase. Esta técnica parte do sequenciamento genético – no caso, do vírus A (H1N1). Com base na sequência, pesquisadores identificam trechos do vírus que os diferenciam dos demais. Como pesquisadores já estavam com o sequenciamento feito nos EUA em mãos, com a chegada do material, o teste foi relativamente rápido.

Os casos paulistas confirmados até a noite de quinta-feira (7) são dois homens. Um deles, de 24 anos, esteve na Cidade do México no fim do mês passado. O outro, de 48, esteve na Flórida, nos EUA. O primeiro ficou dez dias internado no Instituto de Infectologia do Emílio Ribas. O segundo foi atendido no mesmo hospital, medicado e mantido sob monitoramento. Ambos seguem isolados em casa e todos que entraram em contato com eles já foram monitorados e não pegaram a doença. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), afirmou que a gripe “vai ser combatida como doença grave, mas não há motivo para pânico”.

Em Minas Gerais, o primeiro caso confirmado é uma mulher de 28 anos que desembarcou em Belo Horizonte no dia 27, voltando de Cancún, no México. Como apresentava sintomas desde a véspera, procurou o sistema de vigilância e foi internada. Após dois dias no Hospital das Clínicas, ela teve alta.