Pravin Gordhan, ministro de Finanças da África do Sul, anunciou no dia 27 de fevereiro que o maior emissor de gases do efeito estufa do continente africano terá uma taxa de carbono equivalente a US$ 14 por tonelada CO2 equivalente a partir de 2015 para setores como petróleo, aço, ferro, eletricidade e alumínio.
Durante seu discurso sobre o orçamento no parlamento sul africano, Gordhan comentou que, até 2020, haverá isenções para 60% das emissões anuais dos setores cobertos pela taxa visando aliviar os impactos sobre os grandes consumidores de energia e companhias expostas à competitividade.
Além disso, outras exceções serão validadas, como a liberação de auxílio adicional para até 10% das emissões de empresas que investirem em projetos ‘verdes’.
Uma minuta atualizada será publicada para consulta pública até o final de março, afirmou o ministro.
Além da taxa, o país alega que está encabeçando ações para o incentivo do uso de biocombustíveis, melhorias em refinarias, instalação de aquecedores solares de água, implantação de transporte público de baixo carbono, entre outros.
O objetivo da África do Sul é cortar as emissões de gases do efeito estufa em 34% até 2020 e 42% até 2025 abaixo dos níveis esperados para esses anos (business as usual).