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AGF amplia aposta em seguro rural

<p>Segundo Luiz Carlos Meleiro, superintendente de agronegócio da AGF, a empresa já lançou um novo pacote de produtos voltado às usinas de açúcar e álcool e pretende avançar também nos segmentos de grãos e algodão.</p>

Redação (29/06/07) – A AGF Seguros, controlada pelo grupo alemão Allianz, decidiu ampliar sua aposta no incipiente, porém crescente, mercado brasileiro de seguro rural. 

Com isso, disse, a seguradora visa elevar para entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões seu volume total de prêmios no segmento na safra 2007/08, que "oficialmente" começa em 1º de julho. O balanço de 2006/07 não está fechado, mas em 2005/06 o agronegócio representou prêmios de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões, conforme o executivo. 

O avanço da empresa está em linha com o crescimento do programa do governo federal de subsídio ao prêmio de seguro rural no país, que deverá ganhar mais recursos no novo ciclo – o montante total deverá chegar a R$ 100 milhões. 

Ontem (dia 28), em Curitiba, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, deu mais um argumento para animar as seguradoras que investem no ramo. Confirmou que o Projeto de Lei que prevê a criação de um fundo contra catástrofes naturais, que contou com a participação das seguradoras, está pronto e deve ser enviado ao Congresso em agosto. Ele explicou que a adesão ao fundo será obrigatória em financiamentos agrícolas e sua consolidação levará até cinco anos. 

Stephanes esteve na capital paranaense para participar do VIII AgroEx, organizado pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do ministério com o apoio de instituições locais, como Federação das Indústrias, Organização das Cooperativas e Federação da Agricultura. O evento apresentou ferramentas e linhas de financiamentos voltadas à exportação de produtos brasileiros. 

Para Meleiro, da AGF, o novo fundo também é fundamental para incentivar o desenvolvimento dos negócios com seguro rural no país. Na safra 2006/07, por exemplo, o fundo, com recursos disponíveis para ajudar as seguradoras em caso de elevada sinistralidade decorrente de problemas climáticos, teria sido poupado. Mas vale lembrar que em 2003/04, quando uma severa estiagem quebrou a produção de grãos do Sul, ele teria oferecido algum suporte.