A produção intensiva de suínos tem enfrentado grande impacto na rentabilidade devido aos altos custos das rações. Isto ocorre em função dos fatores climáticos adversos que são observados nas principais regiões mundiais produtoras de alimentos para consumo humano e de ingredientes para alimentação animal. No último quinquênio as reservas mundiais de milho foram reduzidas ano a ano e o comércio internacional dos principais grãos entrou em fase de ajuste. Os efeitos se acentuaram com a presença da Peste Suína Africana (PSA) em vários países na Ásia, Europa e África. O estoque mundial de milho é estimado em 198 milhões de toneladas (dos quais 20% estão contabilizados para a China e os EUA) e é o equivalente a 61 dias de consumo. No Brasil, a conjunção de fatores climáticos adversos recentes com a alta na demanda para produção animal e forte pressão cambial conduziu a uma situação de desequilíbrio que se reflete nos preços dos insumos. A redução a um terço nos estoques de passagem, redução em 50% nas exportações projetadas, aumento substancial das importações do grão dos países do Mercosul fazem parte do cenário no qual estados outrora superavitários na produção de milho este ano estão deficitários.
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