A Amazon anunciou um fundo de US$ 2 bilhões destinado ao investimento em companhias que desenvolvem produtos, serviços e tecnologias de descarbonização da economia e proteção ao meio ambiente. Batizada de Climate Pledge Fund, a iniciativa irá permitir que a companhia concretize a meta de neutralizar emissões até 2040.
“O fundo buscará investir em empreendedores visionários e inovadores que estão construindo produtos e serviços para auxiliar companhias a reduzir o impacto das emissões de carbono e operar de forma mais sustentável”, declarou o CEO da Amazon, Jeff Bezos.
“Empresas de todo o mundo serão consideradas, desde startups até companhias bem estabelecidas. Cada possível investimento será julgado por seu potencial em acelerar o caminho rumo ao carbono zero e ajudar a proteger o planeta para futuras gerações”, afirmou o executivo.
De acordo com a Amazon, o fundo irá investir em empresas de diversos setores, incluindo transporte e logística, geração e armazenamento de energia, economia circular, alimentos e agricultura. Com o tempo, a companhia também buscará envolver outros signatários do Climate Pledge na iniciativa do fundo. Criado no ano passado, o compromisso para alcançar as metas do Acordo de Paris até 2040 conta com a participação de grandes grupos como a Verizon, Reckitt Beckinser e Infosys.
Em maio, a companhia anunciou cinco novos projetos de energia solar que irão totalizar 615 megawatts (MW) de capacidade instalada. As usinas centralizadas serão implementadas na China, Austrália e Estados Unidos e irão fornecer aproximadamente 1,2 milhões de MWh de geração sustentável para as operações da companhia
Até o momento, a Amazon anunciou 31 projetos de geração centralizada de energia solar e eólica e 60 instalações de geração distribuída ao redor do mundo. Todos esses projetos totalizam 2,900 MW de capacidade. Em dezembro, a companhia havia anunciado três projetos fotovoltaicos, incluindo seu primeiro na Espanha. Dados da BloombergNEF apontam a empresa como a terceira maior compradora de energia renovável dos EUA, ficando atrás somente de Google e Facebook.