Redação SI (05/10/07) – A nova direção, liderada pelo presidente Irineu Wessler, de Francisco Beltrão, reeleito para mais um mandato, foi eleita em 14 de setembro último. Na mesma solenidade, aconteceu o lançamento do Programa Merenda Forte, que inclui a carne suína na alimentação escolar.
Estiveram presentes o prefeito Valmor Vanderlinde, vereadores, secretários municipais, dirigentes e representantes das associações de suinocultores de várias regiões do Estado, produtores, professores e alunos dos colégios locais.
A nova diretoria foi eleita em votação que abrangeu as quatro associações regionais e 64 associações municipais de criadores, com cerca de cinco mil produtores, associados à APS, aptos a votar.
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O presidente Irineu Wessler liderou chapa única, com participação de seis representantes do Oeste, dos quais dois de Toledo, que detém o maior rebanho do Paraná e do País por município e sedia o maior abatedouro/frigorífico da América Latina.
O presidente da Associação Regional de Suinocultores do Oeste (Assuinoeste), veterinário e empresário João Batista Manfio, foi eleito e empossado no cargo de vice-presidente Administrativo, enquanto o veterinário Severino Antunes Bezerra substituiu o agrônomo e vereador Leoclides Bisognin, na função de vice-presidente Técnico da entidade estadual.
No cargo de vice-presidente de Organização foi empossado Luiz Bisewski, de Curitiba, e no de vice-presidente de Comercialização, José Luiz Vicente da Silva, de Londrina.
Como delegados junto à Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), foram empossados Lauri Emílio Rauber, de São Miguel do Iguaçu, e Jacir José Dariva, de Itapejara do Oeste.
Os novos membros efetivos do Conselho Fiscal são Euclides Luciano Gasparrini, de Medianeira; José de Paula Jorge Filho, de Guaraniaçu; e Sérgio Miguel Ferreira de Souza, de Enéas Marques.
Como conselheiros fiscais suplentes foram empossados Alaor Bressan, de Marechal Cândido Rondon; Nélson Guidone, de Arapongas; e Delvino Luiz Guze, de Fazenda Rio Grande.
O Paraná possui rebanho de cerca de 3,6 milhões de suínos e ocupa a condição de 3º maior produtor e exportador de carne suína do País.
A proposta de trabalho da nova diretoria está alicerçada em cinco pontos básicos: produção com alto padrão sanitário, segurança alimentar, respeito ao meio ambiente, markting da carne suína e rentabilidade do suinocultor.
A sanidade dos rebanhos, segundo os dirigentes, além da sustentação econômica da atividade, é um fator mercadológico relevante, se a suinocultura quiser avançar nos mercados consumidores interno e externo.
Com exploração que atenda as exigências ambientais e sociais, a carne suína e seus derivados terão qualidade e segurança, de acordo com as exigências do consumidor e sua demanda crescerá em todos os mercados.
Conforme Manfio, para por em prática essas políticas, paralelamente à preocupação com a qualidade e sanidade dos animais, serão desenvolvidas ações de marketing em conjunto com a ABCS e ABIPECS.
Se buscará igualmente o estreitamento das relações com órgãos dos Governos Estadual e Federal, pois elas são essenciais para formulação de nossas políticas setoriais.
Para crescer e melhorar ainda mais a qualidade de seus produtos, conforme o vice-presidente Administrativo da APS, a suinocultura ainda depende da elaboração de um cadastro confiável da produção, abate e comercialização.
Segundo Manfio, também se faz necessária política de preços, com redução da excessiva tributação, melhor distribuição de margens de comercialização para que realmente remunere a atividade. “Estaremos atentos aos fatores de mercado que determinam as oscilações de preços e permanentemente discutindo com todos os setores da cadeia produtiva, o assunto remuneração justa ao suinocultor”, finaliza.
