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Artigo: A importância da GTA

<p>O trânsito de animais tem sido o grande responsável pelo surgimento de doenças nos rebanhos, não só em SC como também de outras unidades da federação.</p>

Redação SI (18/09/07) – Por isso o estado de Santa Catarina juntamente com o Ministério da Agricultura estão tomando providências e outras medidas, como fiscalização de trânsito através de barreiras fixas e movéis para controlar a movimentação de animais. Desta forma estamos evitando que enfermidades possam ser introduzidas em nosso estado, trazendo prejuízos ao rebanho catarinense. Este controle na movimentação de animais é feito através da Guia de Trânsito Animal, GTA. Infelizmente para alguns produtores rurais e proprietários de pequenos animais (cães e gatos) o deslocamento até os escritórios locais da CIDASC para retirar a GTA não passa de “mais um incômodo”. Esta foi a citação que um jornal de circulação regional fez com relação a GTA. Certamente esta pessoa responsável pela reportagem perdeu a oportunidade de não se manifestar numa área que não é da sua competência. 

Proprietários de animais que possuem consciência sanitária, ou seja, que se preocupam com a saúde de seus animais sabem da importância da GTA. É através deste documento que os técnicos da CIDASC podem controlar a movimentação de animais, tornando desta forma mais fácil o controle das doenças e garantindo o transporte de animais sadios e evitando desta forma a disseminação em nosso estado.

Todos podem participar deste trabalho, cuja finalidade principal é manter o estado livre de doenças como Peste Suína Clássica, Febre Aftosa, Doença de Aujeszky, Newcastle, entre outras.

A GTA é um documento oficial e federal, de emissão obrigatória tanto para o trânsito intraestadual como interestadual de animais independente da finalidade com exceção para pequenos animais (cães e gatos) que a partir de 1° de setembro de 2007, estarão isentos. Porém isto não tira a obrigatoriedade do proprietário procurar o médico veterinário para obter um atestado sanitário do animal que será transportado.

A GTA também é um documento utilizado na rastreabilidade de animais vivos, por isso deve ser emitido uma guia para cada origem e para cada destino, estando vedada a relação de vários criadores no verso do documento. Deve ficar arquivada durante cinco anos, caso contrário, o produtor poderá sofrer restrições no que diz respeito à futuras indenizações, devido a problemas sanitários que exijam a comprovação de origem dos animais adquiridos.

Também é importante na comprovação de origem para suíno o Registro Genealógico quando da aquisições de matrizes ou machos de Granja Reprodutor de Suínos Certificado.

Outro fator de grande importância para emissão da GTA é o convênio entre CIDASC e a Promotoria Pública do Estado.

Nenhuma Guia de Trânsito Animal, será emitida num futuro próximo, ou seja nenhum animal será transportado sem apresentação da Licença Ambiental ou Autorização. Sendo assim é importante que todos os produtores cuja propriedade não se enquadre dentro das normas ambientais procurem o escritório mais próximo da FATMA para tomar as devidas providências evitando desta forma situações constrangedoras na obtenção da GTA para movimentar os seus animais.

Importante

Portanto para transportar animais em Santa Catarina ou para outros estados siga as seguintes recomendações:

1-Só transportar animais com atestado sanitário – GTA.

2-Para tirar a GTA é necessário que tanto o vendedor como o comprador estejam devidamente cadastrados nos escritórios locais da CIDASC. Para isso é necessário o número do CPF se for pessoa física ou CNPJ se for empresa. Se o destino dos animais comercializados for para outros estados é imprescindível o número de CPF ou CNPJ. Para animais destinados ao abate são necessários o CNPJ do estabelecimento como também o número do Serviço de Inspeção Federal  – SIF, estadual –SIE ou Municipal – SIM.

3-Mantenha atualizada a população de animais de sua propriedade evitando o bloqueio automático pelo sistema na emissão da GTA por falta de saldo.    

4-Antes de sair de viajem, procure o escritório local da CIDASC e verifique se a região onde você vai carregar ou deixar os animais está livre de doenças como Febre Aftosa, Peste Suína Clássica, Doença de Aujeszky e Newcastle.  

5-Caso existam focos destas doenças, adie a viajem, pois você perderá tempo e dinheiro, já que estará impedido de retornar ao estado.

6-Ao carregar, verifique aparência dos animais e do rebanho evitando assim o transporte de animais doentes. Na dúvida procure um médico veterinário do serviço de Defesa Sanitária Animal.

7-Antes de iniciar a viajem certifique-se que todos os documentos estão preenchidos corretamente e em ordem.

Portanto todo animal transportado com documentação sanitária atualizada representa lucro para seu proprietário, credibilidade para quem transporta ou compra, enfim segurança para todos.