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Status Sanitário

Auditoria no RS avalia qualidade do serviço sanitário

Vistoria vai avaliar a qualidade do trabalho com vistas à retirada da vacinação do rebanho contra a febre aftosa

Auditoria no RS avalia qualidade do serviço sanitário

O Ministério da Agricultura iniciou na segunda-feira (2) auditoria no serviço de saúde animal do Rio Grande do Sul para avaliar a qualidade do trabalho com vistas à retirada da vacinação do rebanho contra a febre aftosa. O Ministério da Agricultura esclareceu que a vistoria, que prossegue até a sexta-feira (6), visa averiguar a estrutura e os serviços no âmbito da saúde animal executados pelo órgão estadual de sanidade agropecuária e não diretamente à evolução de status sanitário.

“Em relação ao Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa, ressaltamos que essa avaliação representa apenas uma das etapas na gestão para transição dos Estados da condição de livre de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação. O Plano prevê ainda outras 42 ações relacionadas à equipe gestora estadual”, afirmam técnicos da pasta, em nota encaminhada ao Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Conforme a equipe técnica do ministério, além da avaliação da qualidade dos serviços veterinários, para retirada da vacina contra a doença o Estado precisa apresentar um plano para garantir a biossegurança da zona livre sem vacinação e avaliações de risco e ações para adequação da vigilância para febre aftosa.

As visitas técnicas serão feitas na unidade central e em sete unidades descentralizadas do serviço veterinário estadual, além de escritórios de atendimento à comunidade e de um posto fixo de fiscalização. Os municípios não foram divulgadas por questões de logística, informou a pasta.

A intenção de evoluir o status sanitário de zona livre de aftosa com vacinação para área livre de aftosa sem vacinação visa ao fornecimento de carne bovina para novos mercados do exterior. Alguns importadores, como a Indonésia e o Japão, adquirem o produto somente de áreas livres de febre aftosa sem vacinação.