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Genética

"Aves GM" de Natal

Melhoramento genético ampliou a oferta de frangos especiais, com muito mais carnes nobres (peito e coxas), neste final de ano.

"Aves GM" de Natal

No início dos anos 80, surgiu no mercado uma nova opção para a ceia de Natal, uma ave com muito mais carnes nobres (peito e coxas). Registrado com a marca Chester, a Perdigão disponibilizou, então, uma alternativa ao peru.

Não demorou muito a Sadia lançou um produto com as mesmas características, o Fiesta. O Chester surgiu através de melhoramentos genéticos feitos no Brasil a partir de matrizes escocesas. O Fiesta também veio da Escócia. Hoje, ambos fazem parte das festas de fim de ano.

Tanto o Fiesta como o Chester são aves muito semelhantes ao frango, originados de cruzamentos de linhagens especiais com o objetivo de obter um produto que possui teores maiores de proteína e menores de gordura, além de concentrar 70% de sua carne no peito e coxas, em média o frango comum possui 45% nestas partes.

O melhoramento genético possibilita que a partir de matrizes reprodutoras se obtenha um produto com características desejadas, é isso que estas aves são: ricas em carnes nobres e com peso ideal para o perfil dos consumidores brasileiros.

De modo geral os valores nutricionais do frango comum são maiores, possui mais gordura, oferece mais calorias, enquanto o Chester e o Fiesta são menos calóricos e com menos teor de gordura, embora os três apresentem teores de proteína muito semelhantes. A diferença entre eles está no fato de que, nos dois frangos especiais, eles não estão dispersos como no comum, mas concentrados no peito e na coxa.

A concorrência entre os dois fabricantes deram origem a outros produtos. A Sadia oferece além do Fiesta inteiro, peito de Fiesta recheado com lingüiça e tender Fiesta. Já a Perdigão criou uma linha de mais de 20 produtos derivado de Chester, como embutidos, pizzas, lasanhas, almôndegas, além de variações de partes, como peito defumado ou cozido.