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Avestruz se populariza e já está em pastel e espetinho

Segundo a Acab, a estrutiocultura, movimentou entre US$ 2 milhões e US$ 3 milhões no Brasil durante o ano passado.

Redação AI 02/08/2002 – Quem pensa que degustar carne de avestruz é um privilégio restrito apenas a bolsos mais abastados, se engana. Com abates realizados em larga escala no País, multiplicam-se as opções que já incluem: pastel a R$ 2,20 e espetinho a R$ 6,80, incluindo molho e farofa.

Tanto o pastel como o espetinho são vendidos por empresas localizadas na cidade de Araçatuba, interior de São Paulo.

A Ki Pastel e o Rei do Espeto Chopperia incluíram a opção exótica nos respectivos cardápios há dois meses.

A empresa de pastéis consome 60 quilos por mês de carne de avestruz e comercializa de 40 a 50 unidades por dia do salgado frito nas versões: tradicional e com requeijão cremoso.

O Rei do Espeto utiliza 20 quilos/mês da carne da ave. A nova opção registrou um aumento de 30% nos pedidos desde a sua inclusão no menu.

Ambos têm como fornecedores da carne do animal exótico a Aravestruz.

Também sediada em Araçatuba, a Aravestruz abate cerca de 200 animais por mês, produzindo 6.000 quilos de carne.

A Avestro, fusão da Avestruz & Cia. e Vereda dos Avestruzes, está abatendo cerca de 30 animais/semana. A empresa fornece a carne do animal para restaurantes da capital paulista, inclusive um corte para o fondue.

Mas, para saborear a iguaria é preciso desembolsar nada menos do que R$ 89. Entre os restaurantes que já oferecem a opção está o Era uma vez um Chalezinho…, em São Paulo.

Segundo a Associação de Criadores de Avestruzes do Brasil (Acab), a estrutiocultura, nome dado à criação de avestruzes, movimentou entre US$ 2 milhões e US$ 3 milhões no Brasil durante o ano passado.

O preço médio do quilo da carne em São Paulo é de R$ 80.