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Fabiano Coser

Baixo crescimento da economia pode afetar consumo de proteína animal

Os dados referentes à economia brasileira divulgados pelo Banco Central reforçam a sensação de estagnação já sentida no mercado consumidor.

Baixo crescimento da economia pode afetar consumo de proteína animal

Os dados referentes à economia brasileira divulgados pelo Banco Central reforçam a sensação de estagnação já sentida no mercado consumidor. Pela terceira vez a autoridade monetária revisou para baixo a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) para 2014, que segundo a instituição vai ficar em 0,2%, mas o mercado já trabalha com o número de 0,13%. As diferenças neste caso são apenas conceituais, já que todas as previsões apontam para um cenário de muito fraco desempenho.

Para 2015 o Banco Central ainda não divulgou uma previsão fechada para o ano, mas acredita em uma aceleração de 0,6% até setembro. Para indústria, de acordo com os dados divulgados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) o crescimento em 2015 pode chegar em 1,0% graças ao desempenho do setor agropecuário, que deve crescer 2,4% no próximo ano, salvando novamente a econômica do país de um fracasso geral. No entanto, a taxa de crescimento do consumo das famílias vai ser de apenas 0,7% de acordo com a CNI.

As previsões de inflação alta, baixo crescimento econômico em geral e do consumo das famílias em particular, indicam um cenário de menor taxa de crescimento do consumo de proteína animal no mercado interno. Mas como tudo tem um lado positivo, deverão continuar se destacando os setores que conseguem oferecer ao consumidor proteína de qualidade a um custo mais acessível, ou seja, as carnes de frango e suína deverão continuar aumentando sua participação relativa na cesta de consumo das proteínas.