Os projetos de usinas voltadas à geração energética a partir do biogás vem crescendo com força em todo o país, principalmente no Paraná. Não só os investimentos em usinas, mas os próprios suinocultores têm acreditado neste modelo energético, criando estruturas de geração dentro de suas propriedades rurais. O sistema possibilita a obtenção de créditos junto às operadoras energéticas, reduzindo assim os valores da conta de energia ao “jogar” o excedente gerado na rede elétrica, da mesma forma que se obtém um rico biofertilizante para uso no campo ao final do processo. “Hoje, no Brasil, são 521 plantas de geração de biogás, sendo a maioria de pequeno porte. Mais da metade deste número são de granjas suinícolas, que totalizam 337 plantas”, aponta Felipe Marques, diretor de Desenvolvimento Tecnológico do Cibiogás e consultor em Biogás da UNIDO.
As tecnologias voltadas à produção de biogás possuem uma alta eficiência, principalmente em relação ao seu uso em sistemas produtivos de suínos. No Brasil, os biodigestores de lagoa coberta são os que têm se mostrado mais eficientes no processo de geração de biogás, com mais dez anos de uso contínuo em produções do país. Uma dificuldade, explica Marques, é no dimensionamento do projeto. Normalmente os produtores buscam modelos idênticos aos usados em propriedades vizinhas ou conhecidos. No entanto, alerta o consultor, cada projeto é único, devendo o produtor procurar profissionais especializados. “Os custos de se conectar a uma rede de energia elétrica varia muito de um local para outro, mas os Estados, de maneira geral, têm atuado para criar um ambiente favorável a adoção desta energia renovável”, comenta o diretor do Cibiogás.
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