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Bioenergia

Biomassa deve ter leilão específico, defende a Cogen

Atualmente, os leilões de compra feitos pelo Governo unem várias fontes.

Biomassa deve ter leilão específico, defende a Cogen

A defesa de leilão exclusivo para a biomassa já é feita por representantes de entidades do setor sucroenergético.  Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) reforça essa defesa diante o próximo leilão.

Nesse leilão estão inscritos 25 projetos movidos a biomassa. Juntos, eles irão ofertar 1,36 gigawatts (GW) no A-6, programado para 18/10.

“Esse número de projetos inscritos desmonta qualquer tese de que a biomassa deva participar dos leilões dentro do mesmo produto por suposta falta de concorrência”, afirma Leonardo Caio Filho.

Ele é diretor de tecnologia e regulação da Cogen. “Vinte e cinco projetos mostram que há elevado nível de concorrência”, atesta. Segundo ele, o mais justo seria que as modalidades estivessem separadas.

Na configuração vigente, “a mesma demanda de produto térmico mistura fontes totalmente diferentes, como biomassa, gás natural e carvão.”

“O que a Cogen defende é que o formado tenha uma demanda para uma fonte: uma contratação para projetos de biomassa, outra para gás natural, outra para carvão”, emenda.

“Ou seja, promovendo a competição entre projetos da mesma fonte, o que seria mais um mecanismo para diversificar a matriz energética.”

Conforme ele, como está hoje é possível que a contratação de um só projeto – de gás natural, por exemplo – preencha toda a quantidade de energia a ser contratada.

Para esse leilão, as regras já estão estabelecidas, mas a Cogen entende que o ideal é que essa mudança seja implementada já a partir de 2020.