Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Fim de Ano

Blitz avalia a qualidade do peru de Natal em supermercados de Brasília

Na capital federal uma lei exige que a etiqueta traga o valor do produto, descontado o gelo.

Blitz avalia a qualidade do peru de Natal em supermercados de Brasília

O programa “Bom Dia Brasil” acompanhou uma blitz nos supermercados da capital federal para saber a qualidade de um dos principais itens da ceia de natal: o peru.
Um consumidor desatento poderia muito bem levar uma carne que parecia vermelha para casa. Mas a gordura que é branca, estava esverdeada. As bandejas foram retiradas da prateleira do mercado de Brasília pelo fiscal da Vigilância Sanitária. Nessa época, por conta do Natal e do Ano Novo, as inspeções são comuns. A carne estragada foi para o lixo.

Uma senhora olhou o preço, e colocou o peru no carrinho. Nem olhou a data de validade. E isso é comum.

“Textura, qualidade visual, eu olho, mas não sou muito de olhar data não”, admite um consumidor.

É preciso cuidado também com a origem, e as condições da embalagem. Qualquer furinho, por menor que seja, já representa risco. O Luciano gasta uns minutinhos a mais para fazer essa análise e jura que não leva gato por lebre.

“Ou eu procuro um produto similar ou procuro outro supermercado. Porque saúde em primeiro lugar”, diz ele.

É preciso conferir também o peso e o preço dos congelados. Às vezes o peru, o pernil, o tender, ou o chester têm mais gelo que carne. Foi o que constatou o Procon de Brasília em um mercado, que foi notificado. Na capital federal uma lei exige que a etiqueta traga o valor do produto, descontado o gelo. Difícil é achar.

Outro cuidado que parece um detalhe, mas não é. A pessoa que vai comprar um produto congelado para as festas de fim de ano deve deixar para pegá-lo na hora de ir para o caixa. E do caixa deve ir o mais rápido possível para casa. Para que o produto não descongele.

“O consumidor tem que exigir, tem que pagar pelo que vai consumir. Então se ele perceber que está sendo lesado, que tem muito mais gelo, ele pode exigir o preço real do produto que ele vai consumir”, explica Todi Moreno, diretor presidente do Procon.

Os mercados mostrados na reportagem terão prazo pra corrigir os problemas. Caso não corrijam serão multados pelo Procon e pela Vigilância Sanitária.

Segundo o Procon, o volume de gelo chega a encarecer o produto em até 15%.