Com o avançar da vacinação em todo o país e com a economia global recuperando fôlego, a suinocultura paranaense retomou seu planejamento anterior que, em médio prazo, deve implicar em resultados fantásticos: a liderança da produção nacional de suínos e a ampliação de sua participação no mercado internacional. E bons ventos já sopram o Estado nessa direção. Entre eles, o investimento bilionário de cooperativas, o recente reconhecimento do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação e a implantação de um moderno ramal ferroviário, ligando Maracaju (MS) a Paranaguá (PR), consolidando-se como um dos principais corredores de exportação do país. Todo esse movimento tem como epicentro as regiões Oeste e Sudoeste do Paraná, que além de serem polos produtores de grãos, concentram as cooperativas e plantas de abate e processamento de carne suína.
A Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) estima que as unidades do Estado voltadas à suinocultura invistam R$ 771 milhões neste ano. Mas os aportes não param por aí: também estão previstos investimentos em outras áreas que têm relação direta com a cadeia produtiva dos suínos, como a armazenagem e recebimento da safra (R$ 869 milhões), na indústria da soja (R$ 530 milhões), na indústria de rações (R$ 366 milhões) e em logística e distribuição (R$ 223 milhões). “No total são R$ 4,2 bilhões. E olhe que estamos em um ano um pouco mais conservador, em razão do momento que a gente vive, ainda com os efeitos do novo Coronavírus. Mas temos um cenário muito positivo para o médio prazo”, disse o médico veterinário Alexandre Monteiro, da gerência Técnica de Desenvolvimento da Ocepar.
Confira a matéria completa na edição 302 da Revista Suinocultura Industrial