O Brasil terá 11 novas adidâncias agrícolas nas suas representações diplomáticas no exterior, elevando o número total de postos de 29 para 40. O decreto presidencial que autoriza essa expansão foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante uma cerimônia do Governo Federal realizada nesta quarta-feira (31) em Várzea Grande, Mato Grosso.
Essa medida representa o maior aumento no número de adidos agrícolas desde a criação dessa função, em 2008, pelo Decreto nº 6.464. “Agora vai ter adido do Ministério da Agricultura nas embaixadas brasileiras para ajudar a vender as coisas que produzem. Isso é coisa do Fávaro, que passa o dia inteiro pensando em abrir um novo mercado para vender os produtos de vocês. Quanto mais o Brasil crescer, mais vai dar emprego, emprego dará salário, o salário vai permitir que vocês possam comprar o que querem e nós teremos uma vida digna e respeitosa”, ressaltou o presidente Lula.
Dos 11 novos postos, cinco estarão localizados na Ásia, três na África, dois na América do Sul e um na Europa. A definição dos locais específicos para instalação dessas novas adidâncias agrícolas será feita por meio de portaria interministerial entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
“Desde o início da gestão do presidente Lula, temos batido recordes de aberturas de mercado, alcançando 166 em 55 diferentes destinos. Isso tem sido possível, em grande parte, graças ao trabalho dos nossos adidos agrícolas, responsáveis por quase 70% dessas aberturas. Ao ampliar a presença desses profissionais em importantes parceiros econômicos, estamos potencializando ainda mais as oportunidades para o setor”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia.
Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã.