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Em Itu

Caldeira de biomassa é uma das principais estratégias de sustentabilidade de cervejaria

Em Itu, a construção teve início em dezembro de 2018 e levou cerca de 10 meses para ficar pronta

Caldeira de biomassa é uma das principais estratégias de sustentabilidade de cervejaria

A cervejaria de Itu do Grupo Heineken no Brasil celebra resultados positivos da instalação da caldeira de biomassa que gera energia renovável para toda a produção da planta. O projeto consiste em uma das maiores iniciativas de sustentabilidade da companhia e tem foco na redução de emissão de gás carbônico na atmosfera.

O investimento em caldeiras de biomassa faz parte do pilar de sustentabilidade do Grupo Heineken, intitulado ‘Drop the C’. Em Itu, a construção teve início em dezembro de 2018 e levou cerca de 10 meses para ficar pronta. Desde então, a cervejaria coleciona uma série de resultados positivos e, atualmente, é considerada uma das mais sustentáveis da Heineken no mundo no que se refere à redução de CO2. Os principais indicadores são:

• Redução de 60% a 70% de custo, quando comparado ao investimento realizado em gás natural;

• Diminuição de 32.369 toneladas ao ano de gases de efeito estufa na atmosfera, o que equivale a aproximadamente 11.298 carros rodando 15 mil km durante um ano;

• Aumento da demanda de consumo de matéria-prima cavaco (pequenos pedaços de madeira proveniente de floresta plantada) para o funcionamento da caldeira de biomassa e geração de emprego na região;

• Todo o gás gerado nas estações de tratamento de efluentes nas cervejarias são queimados dentro das caldeiras de biomassa, em um sistema controlado, que elimina o impacto na atmosfera e aumenta a capacidade produtiva da caldeira em 6 a 7%. Na ausência das caldeiras, todo esse gás seria queimado em um flare (dispositivo de combustão usado em plantas industriais) e liberaria gases, como o metano, que contribuem para o aquecimento global;

• Globalmente, a meta é ser 100% renovável, tanto em energia elétrica, quanto térmica, até 2030 — seguindo as definições do Acordo de Paris sobre as Mudanças Climáticas.

“Os resultados positivos da caldeira de biomassa em Itu apontam que estamos realmente no caminho certo, protegendo o meio ambiente, mas sem deixar de olhar para uma produção eficaz e de qualidade dentro das nossas cervejarias. É o cenário perfeito no qual não há impacto negativo para o meio ambiente e nem para o nosso negócio. Além disso, fomentamos o crescimento de empregos na comunidade com o aumento da demanda de consumo de cavaco, que é utilizado como matéria-prima”, conta Saulo Miguel, diretor industrial da cervejaria de Itu do Grupo Heineken no Brasil.

Além de todos os resultados positivos já alcançados, o Grupo Heineken continua realizando investimentos e pesquisas constantes a fim de encontrar soluções e melhorias de processos. “Realizamos investimentos estratégicos na manutenção e backup das caldeiras de biomassa com conversão das atuais caldeiras a gás natural para óleo vegetal. A mudança faz com que todo o processo, de ponta a ponta, conte com energia térmica 100% renovável”, completa Saulo.

O Brasil é um país estratégico para o negócio e, por isso, o Grupo Heineken tem o desafio de ter todas as suas cervejarias sendo abastecidas por energia renovável até o ano de 2023.

“As caldeiras de biomassa são fontes renováveis legalmente certificadas e muito estratégicas para o nosso negócio, porque a redução no nosso custo de produção impacta diretamente nos valores finais dos nossos produtos. É um movimento de mercado altamente competitivo, que promove o bem para o meio ambiente e para o bolso dos nossos consumidores, que acreditam nas nossas iniciativas e nos apoiam”, finaliza Romulo Campos de Oliveira, especialista de projetos e responsável pelas caldeiras de biomassa do Grupo Heineken no Brasil.