Em tempos de crise, desemprego e alta da inflação vira manchete qualquer notícia que vá no caminho contrário, como é o caso do preço da carne suína para o consumidor final, que de acordo com o IBGE teve deflação de 3,26% em 2015, ou seja, na contramão da economia geral e da alta da carne de boi, a carne suína baixou de preço e vem se destacando como alternativa econômica para um consumidor que cada vez mais se preocupa com o futuro do país. Como já destacado aqui no blog na matéria do editorial da semana passada “Carne suína mais barata vai estimular o consumo” o momento é de oportunidade para literalmente abocanhar mais um pedaço do mercado de proteína animal no mercado doméstico.
Com a queda do preço dos grãos o produtor ainda tem conseguido rentabilidade mesmo com a queda do preço do suíno vivo em relação ao segundo semestre de 2014, e no varejo vai ficando mais perceptível para o consumidor não só a queda no preço da carne suína ao longo dos últimos meses, mas principalmente a grande diferença em relação à carne bovina, chegando mesmo a custar metade do preço quando a comparação é entre os cortes mais nobres das duas proteínas, como o filé mignon e a picanha. Momento oportuno para colocar de vez a carne suína na mesa dos brasileiros.