Redação SI (07/05/06)- A carne suína produzida no Paraná e que não pode ser exportada por conta dos embargos de países como a Rússia pode virar merenda escolar ou comida para presos. Os criadores ligados à Suinosul (regional da Associação Paranaense de Suinocultores) propuseram ontem (06) ao vice-governador Orlando Pessuti que o governo compre a carne que encalhou no estado. O encontro ocorreu um dia após protestos de suinocultores, que afirmam ter sofrido prejuízo de R$ 1 bilhão por causa da febre aftosa no rebanho bovino do estado. Os produtores também pedem redução de impostos sobre a carne industrializada e abertura de crédito emergencial para custeio da produção.
Os criadores propuseram à Associação dos Supermercadistas do Paraná (Apras) uma parceria para aumentar as vendas no mercado interno. Segundo o vice-presidente da Suinosul, Carlos Gessdorf, as propostas foram bem recebidas pelo governo. O governo se prontificou a organizar uma agenda para colocar em prática essas idéias, afirma. Em 30 dias, os criadores voltam a se reunir para avaliar o efeito das medidas implantadas.
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